Quando eu leio minhas Supergames, eu sinto uma alegria incrível de relembrar minha infância magnifica e a SEGA que bombava naquela época, com novidades, tecnologia de ponta, criatividade, assiduidade e compromisso com seus fãs. O Brasil foi o país adotou a SEGA como ícone principal de sua cultura nos anos 90 e a TecToy foi a empresa responsável por trazer alegria aos lares brasileiros, mesmo quando a economia aqui não era boa (para falar que sempre foi péssima!).
Para relembrar da TecToy, confiram nosso post: http://osfasdasega.blogspot.com.br/2014/07/tectoy-empresa-que-dominou-o-mercado-de.html
Depois do fracasso da Atari e da crise que deu nos Estados Unidos, o mercado de games enfraqueceu de vez nos anos 80 e muitas pessoas ficaram decididas em apenas jogar nos Arcades da época - muito diferente dos fliperamas brasileiros - jogando apenas por diversão. Nesta época, depois do fim da Atari (não o fim total, mas do seu tempo de ouro), a Nintendo resolveu mostrar sua capacidade e lançar o Nintendo 8Bits. O mercado estava indeciso e incerto, mas aos poucos a Nintendo foi adquirindo a confiança e mostrando games de qualidade e inovadores. Foi aí que ela cresceu no Mercado Americano, pois retornou toda aquela carência de jogos.
A SEGA, empresa bem sucedida lá no Japão, com arcades de qualidade e com o SEGA MARK: Vide aqui o post sobre seu primeiro console: http://osfasdasega.blogspot.com.br/2014/07/conheca-o-sg-1000-o-videogame-lenda-da.html, resolveu se aventurar lá no Ocidente lançando o Master System.
No entanto, ela contratou a TONKA Toys (empresa especializada em brinquedos) para divulgar seu console, mas... Foi um tiro certeiro pela culatra! A Tonta, ops, Tonka Toys sabia nada acerca de videogames e fez queimar sua imagem nos Estados Unidos, dominado pela Nintendo.
Com isso, a SEGA investiu na Europa, Oceânia e aqui no Brasil, graças ao presidente da TecToy. Ele analisou o mercado e viu a importância e febre dos videogames. Logo, o Master System já estava na graça e no coração do público. Vendo isso, a SUPERGAME chega ao mercado brasileiro e torna-se febre nacional como a melhor revista falando da SEGA.
E por que a Supergame era a melhor revista sobre a SEGA? Darei os motivos agora mesmo!
Eu, como leitor assíduo e fanático pela revista, ficava encantado com as matérias e bom humor, com uma linguagem simples e prática. As análises dos jogos eram fáceis e compreensíveis, sempre com muita informação e simpatia. Havia vários pôsteres maneiros e incríveis, dicas dos jogos, códigos e torneios. Novidades sobre o que acontecia no Japão e Estados Unidos, últimos lançamentos, projetos da SEGA e muito mais. É uma revista indispensável para quem é colecionador da SEGA e tudo o mais.
Olha os tesouros que vinham nas revistas:
Havia sempre publicações das locadoras ou atacadistas que os deixarão com saudades dos anos 90:
Entrevista pelo Uol Games, confiram: http://jogos.uol.com.br/ultimas-noticias/2012/09/20/conheca-a-historia-da-supergamepower-e-descubra-quem-foi-a-marjorie-bros.htm
E também seus personagens memoráveis e alegres, tais como:
O CHEFE: O poderoso da redação que ditava as ordens e trazia muito conteúdo e irreverência, além dos resumos e diversão. O Chefe foi o personagem principal da revista, cheio de ordens e ótimas respostas, ícone importantíssimo.
Baby Betinho: Cheio de dicas e truques, o cabeça dos códigos da edição. O jogador e amante número 1 do Master System.
Marjorie Bros: Uma resposta contra as pessoas que achavam os games apenas para meninos, MENTIRA. Marjorie era tão viciada quanto e até melhor. Uma personagem fundamental.
A Criatividade do Chefe era incrível, toda edição, entre o sumário e as cartas, ele falava algo interessante e como seria a revista hoje. Muito bacana.
A revista foi o marco das revistas nos anos 90, quando a febre dos videogames tornaram-se evolutivos em escalas grandiosas, mostrando ser um mercado totalmente lucrativo, educativo e necessário.
SuperGamePower era uma revista de games brasileira, da editora Nova Cultural, que nasceu depois da fusão das revistas Super Game e Game Power também da editora Nova Cultural.
O primeiro número da revista foi às bancas em abril de 1994, e trazia matérias sobre todas as plataformas da época, não só os consoles da Sega e Nintendo mas também 3DO,Jaguar e PC. A revista trazia matérias exclusivas e resenhas originais da revista americana GamePro (estas últimas, aos poucos, foram cedendo espaço aos resenhistas da própria revista).
A revista era publicada mensalmente, e esporadicamente eram lançadas edições especiais da revista, como edições especiais só com dicas ou só com golpes de games de luta.
Seções da Revista
- Cartas: Já teve o nome de "Super GP Cartas" no início da revista. Seção destinada a cartas dos leitores, e desenhos enviados pelos leitores para a seção "Arte no Envelope" em que o melhor desenho ganhava algum prêmio. Esta seção da revista incluia algumas sub-seções como "Classificados" e "Jogo Frágil", somente com cartas de leitoras (a partir da edição 16 - julho/1995 - o nome desta sub-seção mudaria para "Rosa Shock" após diversas acusações de machismo devido ao nome), às quais eram (quase) sempre respondidas por Marjorie Bros.
- SGP na Rede: Inicialmente uma sub-seção da seção de Cartas, era dedicada a responder a e-mails de leitores e foi publicada pela primeira vez na edição 46 (janeiro/1998). Com a proliferação da Internet, esta seção foi se expandindo, passando a ocupar uma página inteira a partir da edição 62 (maio/1999), na qual também divulgava dicas de sites na Internet, e na edição 73 (abril/2000), tornou-se seção própria, independente da seção de cartas.
- Circuito Aberto: Reportagens sobre o mundo dos games (sistemas em desenvolvimento, primeiras notícias de jogos, feiras e exposições etc.).
- Pré-Estreia: Previews de games que serão lançados em breve. Deixou de ser seção própria da revista na edição 73 (abril/2000), quando os previews passaram a ser integrados às seções de cada plataforma, mas retornou na edição 89 (agosto/2001) quando o projeto gráfico da revista mudou novamente.
- Painel: Seção com reviews curtos e sem notas, essa seção durou apenas 15 meses na revista, entre as edições 50 (maio/1998) e 65 (agosto/1999). Era similar às páginas de reviews curtos publicadas no primeiro ano da revista.
- Golpe Final: Seção com listas de golpes, combos e algumas dicas de games de luta. Durou até a edição 60 (março/1999).
- Esporte Total: Seção dedicada a games de esporte em geral. Com o projeto gráfico inaugurado em 2000 (edição 73, mês de abril), no qual as seções da revista passaram a ser divididas de acordo com a plataforma, a seção foi extinta.
- SGP Dicas: Dicas e trapaças de games, com codigos de Gameshark sendo publicados a partir da edição 62 (maio/1999).
- Detonado: Roteiros para completar jogos, passo-a-passo. Normalmente eram publicados dois jogos por edição, mas por vezes somente um jogo era mostrado - especialmente a partir da era dos 32 bits, quando os jogos se tornaram mais longos. Algumas vezes, também, não havia espaço suficiente para um único jogo, então a matéria era dividida entre duas edições.
- Computer Zone: Seção antiga da revista onde ficavam os games de PC, durou até a edição 49 (abril/1998). Depois do fim dessa seção, os games de PC passaram a ser resenhados junto aos dos consoles.
- Super GP Express: Seção antiga da revista, tratava de RPGs de tabuleiro, HQ, música e livros. Extinta após a edição 30 (setembro/1996).
- Flashback: Reviews sem nota de games antigos. Estreou na edição 19 (outubro/1995), e foi até a edição 87 (junho/2001).
- Final Stage: Nesta seção a revista mostrava o final de algum game específico. Publicada pela última vez na edição 38 (maio/1997), mostrando o final de Final Fantasy VII.
Última Edição
A revista foi editada pela editora Nova Cultural até a edição 90, de setembro de 2001. Após essa edição (que não tinha nenhuma informação sobre o futuro da revista) a revista ficou fora de circulação até maio de 2002, quando voltou às bancas, agora sendo editada pela editora Option, já sem a parceria da GamePro, mas sob licença da editora Nova Cultural. A princípio, a publicação continuou mensal (com exceção da edição 98, que valeu para dezembro de 2002 e janeiro de 2003), mas depois da edição 100 (março/2003) deixou de ter periodicidade fixa. A última edição, de número 133, foi publicada em dezembro de 2006. Fonte: Wikipedia.
Minha coleção ainda está intacta e eu amo demais!
Para saber mais e baixar em pdfs, acesse: http://datacassete.com.br/
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